1925

 

 

15 affiches :

 

    [À bas la guerre !…]

    notice :
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    [
    À bas la guerre !…]. — Paris : UA__ - UAC_ - UACR (Union anarchiste… [communiste] [révolutionnaire]), (Imprimerie spéciale [Impr. spéc.]). — 1 affiche (impr. photoméc.), coul. (une  : noir , papier jaune ) ; 120 × 60 cm.

    • Affiches par pays  : France
    • Lieux d’archivages  :
    • Liste des thèmes  : antimilitarisme  ; colonialisme
    • Géographie, géopolitique et Histoire  : Maroc
    • Noms cités (± liste positive)  :
    • Presse citée  : Libertaire (1895-1939), Le  ; Revue anarchiste, la (1922-1925)
    • Vie des mouvements  :
    notes :
    descriptif :


    [ texte ]

    texte :

    UNION ANARCHISTE

    À bas la guerre !…

    Cinq années de carnage n’ont pas assouvi la soif de sang des vampires capitalistes.

    Aux fabricants d’instruments de meurtre, il faut des débouchés. Aux industriels, il faut à bon compte des matières premières.

    Le Maroc, qui détient dans son sol des richesses immenses, a éveillé les convoitises des requins de la Finance et de l’Industrie.

    Les Gouvernants espagnols et français, à la solde, comme tous les gouvernants, des puissances d’argent, ont résolu de s’emparer de ce riche pays. Et ils n’hésitent pas à sacrifier des vies humaines pour ce but méprisable. Pour remplir les coffres-forts, chaque jour des hommes tombent frappés à mort.

    Que font les politiciens ?

    Socialistes, radicaux de toutes nuances, libéraux, soutiennent de leur vote et de leur parole, cette opération de brigandage et mêlent leurs aboiements à ceux des Maurras et Daudet, ces chiens qui, toujours, hurlent à la mort.

    LES COMMUNISTES, eux, la dénoncent tapageusement, mais envoient des télégrammes de félicitations au dictateur marocain Abd-el-Krim qui soulève ses compatriotes au nom d’une soi-disant défense patriotique, mais n’est en réalité que l’agent d’autres puissances d’argent et ne rêve que d’établir sur les malheureux indigènes sa propre domination.

    Prenant prétexte des poursuites exercées coutre eux, très courtoisement d’ailleurs, par le tortionnaire en chef Schrameck, les employés de Moscou, dictateurs en gestation, ameutent effrontément et trahissent la Classe ouvrière qu’ils prétendent servir.

    Les Anarchistes sont contre toutes les Guerres

    Logiques avec leur conception de liberté de l’individu, les anarchistes revendiquent pour les peuples coloniaux le droit de disposer d’eux-mêmes.

    Seuls, ils ont le droit de dire aux Français, aux Espagnols et aux Marocains :

    RÉVOLTEZ-VOUS !…

    Mettez dans le même sac Painlevé, Caillaux el Schrameck, etc., sans oublier Briand, Primo de Rivera et son Alphonse, Abd-el-Krim et tous les aspirants dictateurs. Prenez conscience du rôle que l’on vous fait jouer et dont vous ne gagnerez qu’une mort misérable. Ne placez plus vos espoirs de vie meilleure et de paix humaine entre les mains des pantins de la politique, quelle que soit l’outrance de leurs discours ou l’éclat de leur drapeau.

    Tous les politiciens trompent le peuple : tout est subordonné pour eux à l’intérêt de leur parti ou de leurs personnes.

    On rendra la Guerre impossible en opposant aux appétits des capitalistes, des gouvernants, aux roueries intéressées des flagorneurs, la volonté agissante de ceux qui font les frais de toutes les guerres, exploités de tous pays et de toutes races.

    D’autres carnages se préparent

    Demain, profitant de l’apathie des masses ouvrières, les dirigeants organiseront de nouvelles hécatombes. IL NE FAUT PLUS QUE CELA SOIT.

    Exploités, serfs du chantier, de l’usine, du bureau, préparez-vous à la résistance. Venez aider les anarchistes dans leur propagande anti-militariste, anti-patriotique, pour un idéal de justice et de paix. Assistez aux meetings qui se tiendront sous les auspices des organisations ouvrières qui ont su se soustraire à la tutelle des politiciens.

    Il n’y a plus un instant à perdre.

    CONTRE LA GUERRE MAROCAINE, POUR LA VIE

    Contre toutes les guerres, TOUS DEBOUT !

    LE COMITÉ D’INITIATIVE DE L’UNION ANARCHISTE.

    Lisez chaque Samedi Le Libertaire, 9, Rue Louis-Blanc, le n° 25 cent. ; le 10 de chaque mois, La Revue anarchiste, 14, Rue Petit, Paris (19e).

    [marque syndicale] Imprimerie de l’Union anarchiste


    sources :

    Archives nationales F/7/13172, dossier n° 2, A244 :
    https://www.siv.archives-nationales.culture.gouv.fr/siv/media/FRAN_IR_050130/c-22tl2jivg-v31knt5tf5sz/FRAN_0020_15859_L




    [Contra a guerra : ao proletariaro português]

    notice :
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    [
    Contra a guerra : ao proletariaro português]. — Lisboa Lisbonne : AIT_-IWA_ : CGT_ (Confederação Geral do Trabalho), . — 1 affiche (impr. photoméc.) : n. et b. ; x × y cm.

    • Affiches par pays  : Portugal
    • Lieux d’archivages  :
    • Liste des thèmes  : antimilitarisme  ; manifeste  ; syndicalisme : anarchosyndicalisme
    • Géographie, géopolitique et Histoire  :
    • Noms cités (± liste positive)  :
    • Presse citée  :
    • Vie des mouvements  :
    notes :
    descriptif :
    Symbole(s) utilisé(s) :

    [ texte ; logo AIT ]

    texte :

    [tampon]

    Contra a guerra

    [logo] AIT

    Ao operariado mundial—A AIT e a CGT

    Ao proletariado português

    São passados onze anos sôbre aquele funesto 1 de Agosto em que os modernos Estados, como instrumentos dos diversos grupos de interêsses imperialistas, pronunciaram com a declaração da guerra a sentença de morte a milhões de sêres.

    Mais de quatro anos durou o assassinato internacional e por fim se evidenciou que se nenhum Estado ficava vencedor, o proletariado de todos os países foi, sem dúvida, o vencido. Confirmou-se uma vez mais que os que nada possuem nada têm que ganhar com uma guerra, antes, pelo contrário, têm tudo que perder.

    Evocando falazes e mentirosas promessas a guerra foi levada a cabo. Seria a última, se disse… porque ficava abatido o militarismo prussiano.

    O militarismo prussiano foi aniquilado ; porém, o seu espírito triunfou internacionalmente. A Europa conta hoje com mais de seis milhões de soldados em armas, quere dizer, com unia cifra superior à de 1914. Depois de desarmadas a Alemanha e a Áustria as grandes potências aliadas, nos últimos anos, têm gasto mais nos seus armamentos cio que em 1913 todos os países juntos.

    Todos os governos contam com uma guerra próxima e para ela se preparam ; estadistas de destaque declaram pùblicamente que a Europa vai a caminho de umanova catástrofe.

    ¿ Seria possível outra coisa ? ¿ Foi abolida cima só das causas que produzem as guerras ?

    ¿ Modificou-se o mais insignificante dos princípios que fundamentam a nossa sociedade ? ¿ Tem tido alguma das conferências cio desarmamento, da chamada Sociedade das Nações, mais êxito que as famosas conferências da paz do czar Nicolau e do imperador Guilherme ? Trocaram as personagens, ficando de pé o sistema.

    Ninguém põe hoje em dúvida que as causas da guerra residem nas condições económicas ela nossa ordem social capitalista e que são organizadas pelo Estado, por incumbência dos seus mandatários. Pois bem ; o capitalismo domina porque se crê imutavel, e o Estado, como aparelho militar de fôrça, faz hoje o mesmo que antes de 1914. ¿ Como poderia iludir-se largamente a guerra sob essas circunstâncias ? A abolição da guerra é impossível sem a destruição das tuas causas : o capitalismo e o militarismo. Tôda a acção contra a guerra que não afecte a presente sociedade em seus fundamentos, tôda a conferência de paz dos governos, todo o intuito de desarmamento por parte dos parlamentos ou Sociedade das Nações serão infructuosos por conseguinte e só podem ter a significação de iludir as massas sôbre os verdadeiros propósitos dos governantes e de distrair a atenção pública dos preparativos bélicos dos Estados.

    Pois os Estados—tenham êles um disfarce burguês ou social-democrata—preparam-se febrilmente para uma nova extirpação em massa dos povos, com nicles cada vez mais bárbaros. Se outrora se faziam as guerras em “defesa da pátria”, êsse ponto de vista hoje está desvanecido. Pois, se a guerra passada não foi mais que um assassinato colectivo mecanisado na frente, a guerra próxima significa uma campanha ele aniquilamento de povo contra povo.

    A “frente” a constituirá a “pátria” inteira. Contra a moderna guerra de gases—como o reconheceu no seu relatório a comissão da Sociedade das Nações—é impossível uma defesa conveniente. Tôda a população civil se verá ameaçada pelo furacão guerreiro. Enquanto que os povos clamam pelo desarmamento, para evitar a catástrofe ameaçadora, cujo horror apocalíptico nenhuma fantasia pode descrever, trabalham os químicos nos laboratórios governamentais em descobertas cada vez mais terríveis de destruição. A sciência moderna, em logar de servir a vida, é só a prostituta da morte.

    Com razão indica o relatório sôbre gases deletérios o perigo a que uma nação se expõe ase deixa mexer na sua segurança, por unia confiança demasiado grande nos tratados e acôrdos internacionais. Isso tem uma dupla significação por sair da Sociedade das Nações, a que, por outro lado, dois dos estados mais fortemente armados —a Rússia dos Sóvietes e os Estados Unidos—não pertencem.

    Quando por outro lado se tem em conta a influência da política imperialista do petrólio nos Estados e a significação extraordinária dêste lubrificante na técnica da guerra, põe-se claramente a descoberto que a Sociedade das Nações, onde se reúnem os interêsses do capital petroleiro japonês e anglo-holandês contra o trust norte-americano “Standard Oil C.°,” não é mais que uma liga de interêsses imperialistas,—não uma liga de paz, se não uma associação ele Estados, uma organização de guerra.

    A luta contra a guerra não pode partir mais do que do próprio povo, e, assim, que cada povo, em primeiro lugar, se rebele contra o próprio govêrno e o Estado.

    E’ uma exigência absoluta de auto-defesado proletaria do mundial o resistir enfim com a sua acção às preparações bélicas.

    Porém, como ?

    A responsabilidade da guerra — assim o têm afirmado sempre os socialistas—ante a humanidade e a história recai sôbre as classes dominantes.

    Efectivamente.

    Justamente, por isso, a classe operária não deve deixar mais tempo—e menos após 1914 — a responsabilidade da guerra e da paz à burguesia e ao Estado. E’ um verdadeiro crime deixar aos chefes do capitalismo a decisão sôbre a guerra e a paz, pois, segundo sua missão, o capitalismo conduz sempre à guerra e breve desencadeará uma nova hecatombe. Constitui um verdadeiro suicídio o facto dos trabalhadores abandonarem aos Estados capitalistas a decisão de problemas tão transcendentais, mesmo que êsses Estados sejam governados por governos « operários » socialistas ou bolxevistas, ou associado numa chamada “Sociedade das Nações”.

    E’ tempo já de que os trabalhadores de todo o mundo, de todas as nações e de todas as raças, em lugar de preparar e pôr em execução a guerra como até aqui, na qualidade de cúmplices submissos, sob a responsabilidade das classes dominantes, tomem a responsabilidade da paz nas suas próprias mãos, como classe consciente, arrancando à burguesia a determinação sôbre os destinos do mundo, sôbre o seu próprio destino, e se convertam em propulsores da sua própria história.

    E isso está ao nosso alcance. Somos nós, trabalhadores, os que formamos os exércitos e guarnecemos as armadas. Somos nós os que forjamos as armas, os nua construímos os barcos de guerra.

    Somos nós os que produzimos os utensílios bélicos e transportamos os instrumentos de morte.

    A guerra capitalista é a obra dos proletários que actuam dentro do ponto de vista capitalista e militarista.

    A ameaçadora guerra do futuro só pode ser impedida se os operários manuais e intelectuais adquirirem consciência da responsabilidade da sua situação e actuarem de harmonia.

    ¡ Proletários de todos os países !

    ¡ Não confieis mais tempo nos govêrnos que constantemente vos têm enganado ! ¡ Voltai as costas aos partidos políticos que aspiram a constituirem-se em govêrno e que na hora decisiva não deixam a “patria” ficar vencida, ainda que seja só a patria dos ricos !

    ¡ Abri os olhos ! Penetrai a verdadeira essência daquela liga ele Estados que, sou verdade, só é uma aliança de guerra de um grupo de govêrnos capitalistas e que pomposamente se chama “Sociedade das Nações”.

    Julgai os adversários da guerra, não pelas suas palavras, mas pelos seus actos ! Seja de vossa parte um exemplo frisante a negativa a fazer o serviço militar !

    ¡ Que o facto individual vos leve à acção colectiva !

    ¡ Transportai o campo de luta dos parta-lamentos às fabricas, da Sociedade das Nações aos quartéis e às armadas !

    ¡Tende presente o exemplo daqueles camaradas que se recusaram já à produção de material de guerra e se negaram a transportar tropas !

    ¡ Que essa conduta se transforme em táctica geral ! ¡ Organizai o boicote contra todo o trabalho de armamentos que faça possível a guerra !

    ¡ Estai atentos ! ¡ Por cada dia é mais ameaçador o perigo dum novo assassinato dos povos !

    Tôda a ordem de mobilização deve ser para vós um sinal da greve geral imediata e de recusa colectiva ao serviço militar conto primeiro acto da revolução social que porá termo à exploração capitalista, no militarismo criminoso e à opressão do Estado.

    ¡ Contra a guerra, a revolução dos oprimidos ! Concluímos chamando a atenção para a seguinte resolução do segundo congresso da Associação internacional dos Trabalha-dores :

    “O congresso resolve exortar as organizações aderentes a realizar em todas as cidades e aldeias de todos os países, no primeiro domingo de Agosto, manifestações antimilitaristas em comemoração do início da grande guerra mundial. Esses actos podem ser empreendidos em COMUM com outras organizações que não possam ser responsabilizadas pelo rebentar da grande guerra.”

    Que o proletariado de todos os países demonstre no primeiro domingo de Agosto a suma oposição unânime contra a guerra e a sua aspiração por um novo sistema de vida.

    ¡ Abaixo o militarismo ! ¡ Viva a revolução social !

    A Associação Internacional dos Trabalhadores
    Berlim, Julho de 1925.

    1042-925 — Tip. Ass. Comp. Tipograficos—T. Aires Flôr, [86 ?]


    sources :

    http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=04525.077




    [Femme ! Ton corps est à toi !!]

    notice :
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    [
    Femme ! Ton corps est à toi !!]. — Lyon : Groupe d’études sociales de Lyon, (Imprimerie Nouvelle Lyonnaise (Lyon)). — 1 affiche (impr. photoméc.), coul. (une  : noir , papier de couleur ) ; 64 × 85 cm.

    • Affiches par pays  : France
    • Lieux d’archivages  : Mundaneum (Mons)
    • Liste des thèmes  : femmes  ; sexualité et genre
    • Géographie, géopolitique et Histoire  :
    • Noms cités (± liste positive)  : Huart, Lucien (....-194.)
    • Presse citée  :
    • Vie des mouvements  : conférence, débat…
    notes :
    descriptif :


    [ texte ]

    texte :

    Groupe d’études sociales de Lyon

    Les lois qui tuent

    Femme ! Ton corps est à toi !!

    Le sort de la femme moderne est le plus triste qui soit, exploitée sans merci, constamment méprisée, elle ne jouit d’aucun droit, d’aucune liberté.

    Son corps ne lui appartient même pas !

    L’absurdité des préjugés, la bêtise, la dureté des lois, font de la femme une esclave. Pour savoir si cette situation doit et peut changer, nous examinerons, entre autres, les trois questions suivantes :
    Doit-on libérer les femmes ? — Doit-on leur accorder la liberté sexuelle ? — Doivent-elles disposer librement de leur corps ?

    Au cours de la

    Grande conférence

    Qui aura lieu le jeudi 5 mars, à 20 h 30, Salle Émile-Zola, 129, rue Boileau

    Conférencier : L. Huart

    Tous les partisans de la liberté, sans distinction d’opinion, toutes les femmes se feront un devoir d’y assister. Toute contradiction courtoise est admise.

    Participation aux frais : 2 francs

    [Marque syndicale] Imprimerie Nouvelle Lyonnaise, 3, rue Sainte-Catherine, Lyon.


    sources :
     


    [Jeunesse anarchiste]

    notice :
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    [
    Jeunesse anarchiste]. — Paris : Le Libertaire (1895-1939) : UA__ - UAC_ - UACR (Union anarchiste… [communiste] [révolutionnaire]), . — 1 affiche (impr. photoméc.) : n. et b. ; x × y cm.

    • Affiches par pays  : France
    • Lieux d’archivages  :
    • Liste des thèmes  : presse  ; propagande
    • Géographie, géopolitique et Histoire  :
    • Noms cités (± liste positive)  : Briand, Aristide (1862-1932)  ; Domela Nieuwenhuis, Ferdinand (1846-1919)  ; Faure, Sébastien (1858-1942)  ; France, Anatole (1844-1924)  ; Girault, Ernest (1871-1933)  ; Morat, E. D. (1882-1946)  ; Tolstoï, Léon (1828-1910)
    • Presse citée  : Libertaire (1895-1939), Le
    • Vie des mouvements  :
    notes :
    descriptif :


    [ texte (10 citations de Clemenceau, Laforgue, Anatole France, E. Renan, A. Briand, Tolstoï, E-D Morat, Domela Nienwenhuis, Sébastien Faure, E. Girault) ]

    texte :

    jeunesse anarchiste
    Après tout, les anarchistes ont raison : les pauvres n’ont pas de patrie.
    G. Clemenceau.
    camarade, lis « Le Libertaire »


    jeunesse anarchiste
    Les armées modernes, quand elles ne sont pas employées au brigandages coloniaux, ne servent qu’à protéger la propriété capitaliste.
    Laforgue.
    camarade, lis « Le Libertaire »


    jeunesse anarchiste
    L’armée c’est l’école du crime
    Anatole France.
    camarade, lis « Le Libertaire »


    jeunesse anarchiste
    Je n’aurais pu être soldat, j’aurais déserté ou je me serais suicidé.
    E. Renan.
    camarade, lis « Le Libertaire »


    jeunesse anarchiste
    Et alors, si l’ordre de tirer persistait, si l’officier tenace voulait quand même contraindre la volonté du soldat, ah ! sans doute les fusils pourraient partir, mais ce ne serait pas, peut-être, dans la direction indiquée.
    Aristide Briand.
    camarade, lis « Le Libertaire »


    jeunesse anarchiste
    Ressaisissez-vous, mes frères ! N’écoutez pas les scélérats qui vous contaminent dès votre enfance de l’esprit diabolique du patriotisme.
    Tolstoi.
    camarade, lis « Le Libertaire »


    jeunesse anarchiste
    Qu’est-ce que le soldat ?
    C’est l’être qui, croyant ou ne croyant pas en dieu croit en la patrie ; c’est l’être corrompu et asservi, la brute, c’est l’assassin professionnel, le fratricide.
    E.-D. Morat
    camarade, lis « Le Libertaire »


    jeunesse anarchiste
    Soldats, vous êtes les sentinelles devant les coffres-fort de la bourgeoisie.
    L’armée défend les richesses des banquiers.
    Domela Nienwenhuis.
    camarade, lis « Le Libertaire »


    jeunesse anarchiste
    Combattez la guerre, femme à qui elle enlève .les compagnons que vous aimez ! Mères, combattez la guerre qui assassine vos enfants.
    Sébastien Faure.
    camarade, lis « Le Libertaire »


    jeunesse anarchiste
    La guerre ne profite qu’aux gouvernants, aux capitalistes et aux prêtres ; c’est la ruine pour les paysans et les ouvriers ; ceux-ci ne doivent donc jamais y participer.
    E. Girault.
    camarade, lis « Le Libertaire »


    sources :

    Archives nationales F/7/13174, dossier n° 62 :
    https://www.siv.archives-nationales.culture.gouv.fr/siv/media/FRAN_IR_050130/c-22tl67joa--xv7uxwck1lis/FRAN_0020_01886_L

    Planche de « papillons » de juin 1925.



    [Journée Sacco-Vanzetti]

    notice :
    Image (fixe ; à 2 dimensions)
    [
    Journée Sacco-Vanzetti]. — [S.l.] : CDS_ (Comité de défense sociale : 1903-....), [ca ]. — 1 affiche (impr. photoméc.), coul. (une  : noir , papier de couleur ) ; 119 × 80 cm.

    • Affiches par pays  : France
    • Lieux d’archivages  : Mundaneum (Mons)
    • Liste des thèmes  : justice  ; procès
    • Géographie, géopolitique et Histoire  : États-Unis  ; Peine de mort
    • Noms cités (± liste positive)  : Sacco, Nicola (1891-1927)  ; Vanzetti, Bartolomeo (1888-1927)
    • Presse citée  :
    • Vie des mouvements  : meetings et manifestations  ; soutien à militants
    notes :
    descriptif :


    [ texte (avec espace à compléter) ]

    texte :

    Comité de Défense Sociale

    Journée Sacco-Vanzetti

    Justice américaine !!!

    Osera-t-on tuer deux innocents : Sacco et Vanzetti ?

    Depuis plus de 5 ans, la peine de mort reste suspendue sur la tête de ces deux hommes, pour un crime qu’ils n’ont point commis ; leur unique faute fut surtout d’être des militants ouvriers.

    Le “dollarisme” américain ne leur pardonna pas cette audace

    Ce forfait judiciaire fut perpétré sciemment, comme une vengeance de classe, selon l’aveu même du juge Thayer.

    Leur innocence fut à ce point établie qu’une révision de ce procès monstrueux fut ordonné ; mais cette révision, comme le procès lui-même, ne fut qu’une parodie de justice.

    L’odieuse et mortelle sentence reste donc toujours suspendue sur la tête de Sacco et Vanzetti.

    Demain, ils peuvent être exécutés

    Ce meurtre légal ne doit pas s’accomplir. Pour l’empêcher, le Comité de Défense Sociale fait un pressant appel à tous les travailleurs manuels et intellectuels, gens épris de cœur épris d’humanité et de justice.

    Pour arracher à la mort ces deux victimes du capitalisme américain, le CDS jette un cri d’alarme et organise à cet effet un

    Grand Meeting

    auquel vous assisterez tous et qui aura lieu le


    sources :
     


    [La guerre au Maroc]

    notice :
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    [
    La guerre au Maroc]. — Paris : Ligue internationale des réfractaires à toutes guerres, (Imprimerie spéciale [Impr. spéc.]). — 1 affiche (impr. photoméc.), coul. (une  : noir , papier jaune ) ; 60 × 80 cm.

    • Affiches par pays  : France
    • Lieux d’archivages  :
    • Liste des thèmes  : colonialisme  ; pacifisme
    • Géographie, géopolitique et Histoire  : Maroc
    • Noms cités (± liste positive)  :
    • Presse citée  :
    • Vie des mouvements  :
    notes :
    descriptif :


    [ texte ]

    texte :

    Pas un homme pour l’Armée — Pas un sou pour la guerre

    La guerre au Maroc

    Comme nous l’avions prévu, il y a quelque temps, lorsque la Chambre, alias « Bloc des Gauches », votait d’importants crédits pour l’occupation du Maroc, la guerre avec le Riff n’était plus qu’une question de jours, maintenant c’est chose faite, depuis plusieurs semaines :

    Le sang coule au Maroc

    Hommes et femmes qui vivez en travaillant, il faut que vous sachiez qu’au Maroc, le Gouvernement Français, d’accord avec le Directoire de Primo de Rivera, a entrepris une guerre. Guerre voulue par les capitalistes européens vivant là-bas de la sueur des indigènes. Ces requins ont eu peur un instant que le peuple marocain ne se soulève et les expulse comme ils le méritent.

    Notre Gouvernement, dit « pacifiste », a, dans cette circonstance, bien su travailler : « opération stratégique, pour la sauvegarde du Maroc français », a-t-il dit, afin qu’aucun murmure ne s’élève.

    Et, chaque jour, la « Grande Presse » publie des communiqués officiels relatant les succès remportés par nos « braves soldats » avec des « pertes minimes ». Mais nous nous rappelons les communiqués officiels de la grande tuerie de 1914-18 et les formidables mensonges que dissimulaient ces mots « pertes minimes » !

    Ce qu’on appelle Maroc français n’est qu’une horde d’aventuriers et de pillards légaux vivant du travail du peuple arabe et maintenant celui-ci dans la misère par des salaires honteux.

    Ouvriers et Ouvrières de France,

    vous devez exhorter vos fils à ne pas verser leur sang pour protéger ces bandits, vous ne pouvez pas les encourager à assassiner leurs frères du Maroc !

    Si l’ordre de tirer leur est donné, ils doivent réfléchir avant d’obéir à cet ordre.

    Et avec nous, vous clamerez tous votre haine contre les assassins officiels qui commandent les pillages, les viols et les massacres coloniaux.

    La Guerre est une honte et un crime. Soldat, refuse de combattre.

    Ligue Internationale des Réfractaires à toutes guerres.

    Imprimerie spéciale de la Ligue des réfractaires.


    sources :

    Archives nationales F/7/13174, dossier n° 75, A268 :
    https://www.siv.archives-nationales.culture.gouv.fr/siv/media/FRAN_IR_050130/c-22tl6gg0q--mrpmev3vrd2v/FRAN_0020_15882_L

    Affiche diffusée par la Ligue internationale des réfractaires à toutes guerres en mai 1925.





    [Les assassins recommencent]

    notice :
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    [
    Les assassins recommencent]. — Paris : UA__ - UAC_ - UACR (Union anarchiste… [communiste] [révolutionnaire]), . — 1 affiche (impr. photoméc.), coul. (une  : noir ) ; x × y cm.

    • Affiches par pays  : France
    • Lieux d’archivages  :
    • Liste des thèmes  : dictature
    • Géographie, géopolitique et Histoire  : Maroc
    • Noms cités (± liste positive)  :
    • Presse citée  : Libertaire (1895-1939), Le
    • Vie des mouvements  :
    notes :
    descriptif :


    [ texte ]

    texte :

    Union anarchiste

    Les assassins recommencent

    La crise du chômage se faisait sentir dans les rangs de l’armée et chez les fabricants de munitions ; de temps à autre, quelques prolétaires tombaient victimes des balles des « agents de l’Ordre ». Ces manœuvres n’épuisaient cependant pas les stocks accumulés dans les arsenaux et la haute finance, étroitement associée à la haute industrie, voyait avec terreur s’implanter dans le monde une paix désastreuse à leurs appétits.

    Il fallait trouver un remède à cet état de choses.

    Le sinistre Primo de Rivera, flanqué de son anémique roitelet, allait donner aux dignes représentants de la République Troisième l’occasion de se montrer les fidèles serviteurs des ploutocrates démocratiques.

    La guerre du Maroc vient de recommencer

    Simple position d’attente, qui permet aux divers Comités des Forges de prendre patience. L’expédition marocaine n’est que le prélude d’un mouvement guerrier de grande envergure qui apportera à bref délai une nourriture plus consistante à tous les profiteurs de charniers.

    LA GUERRE EST PROCHE

    Elle sera plus horrible et plus sanglante que celle du « Droit et de la Liberté ».

    Les clameurs de paix des travailleurs mondiaux ne couvrent pas les bruits de la mitraille qui déjà a commencé son œuvre dévastatrice.

    La nouvelle génération, née dans les affres du dernier carnage, aura-t-elle à souffrir mêmes douleurs que son aînée ? Devra-t-elle finir dans la boue sanglante des batailles ?

    Il ne le faut pas !

    PEUPLE DE FRANCE,

    Que ton cri s’élève bien haut et que son écho, répercuté dans les palais gouvernementaux fasse reculer ces plats valets du capitalisme.

    NI POUR ABD-EL-KRIM, NI CONTRE ABD-EL-KRIM ! Le prolétariat français n’a rien à faire au Maroc. Les richesses souterraines de l’Afrique une fois conquise ne lui profiteront pas.

    Que les capitalistes aillent se battre &ils le veulent pour la conquête des trésors marocains le Peuple français, lui, doit rester étranger à toutes ces compétitions qui ne peuvent enfanter qu’une nouvelle ère de larmes et de ruines.

    À BAS LA GUERRE AU MAROC !

    À BAS TOUTES LES GUERRES !

    Lire tous les Samedis " LE LIBERTAIRE " - le numéro : 0 fr. 25


    sources :

    Archives nationales F/7/13173, dossier 29 :
    https://www.siv.archives-nationales.culture.gouv.fr/siv/media/FRAN_IR_050130/c-22tl529do--1aflx7kv7klel/FRAN_0020_01851_L

    Affichette ou plutôt tract (papier blanc).



    [Sauvons Sacco et Vanzetti !]

    notice :
    Image (fixe ; à 2 dimensions)
    [
    Sauvons Sacco et Vanzetti !]. — Paris : CDS_ (Comité de défense sociale : 1903-....) : Le Libertaire (1895-1939) : UA__ - UAC_ - UACR (Union anarchiste… [communiste] [révolutionnaire]), (Imprimerie spéciale [Impr. spéc.]). — 1 affiche (impr. photoméc.) : n. et b. ; x × y cm.

    • Affiches par pays  : France
    • Lieux d’archivages  :
    • Liste des thèmes  : justice  ; procès
    • Géographie, géopolitique et Histoire  : États-Unis
    • Noms cités (± liste positive)  : Sacco, Nicola (1891-1927)  ; Vanzetti, Bartolomeo (1888-1927)
    • Presse citée  : Libertaire (1895-1939), Le
    • Vie des mouvements  : soutien à militants
    notes :
    descriptif :


    [ texte ]

    texte :

    Dans les tranchées de la lutte de classe

    Sauvons Sacco et Vanzetti !

    Le “Non” du jure THAYER, par lequel se résume sa décision et qui refuse un nouveau procès à Nicolas SACCO et Barloloméo VANZETTl est une gifle sur la figure de tous ceux qui défendent l’innocence de deux prisonniers.

    En voyant s’apaiser l’agitation en faveur de SACCO et de VANZETTI, THAYER espérait l’abandon et le silence qui auraient assuré l’impunité morale à celui qui a violé la loi écrite en même temps que le sentiment supérieur de la justice innée dans l’âme du peuple.

    Tandis que l’on faisait autour de SACCO et de VANZETTI la conspiration du silence, le juge se préparait à donner le dernier coup aux victimes de son arbitraire. Thayer a refusé la révision.

    Une telle décision qui, en d’autres temps, aurait violemment ému l’opinion publique internationale, a passé, parmi la colère impuissante de quelques-uns et l’apathie du plus grand nombre, comme un fait divers banal, quelques protestations isolées, quelques meetings, occasionnels et rien de plus.

    C’est une honte !

    L’ennemi peut en tirer cette conclusion que l’affaire SACCO et VANZETTI n’est plus faite pour passionner l’opinion publique. Si cela est vrai pour tous ceux qui ne se donnèrent à l’affaire que pour en tirer des avantages moraux et de la notoriété à bon marché, pour le politicien, pour le “philanthrope”, pour le patriote qui mesurent à l’opportunité et à la convenance l’aide qu’ils apportent à une cause, cela ne peut pas, ne doit pas valoir pour ceux qui ont en commun avec les prisonniers qu’ils défendent l’idéal d’émancipation humaine, les joies et les douleurs des luttes du travail contre toute force d’esclavage.

    C’est eux travail purs, aux révolutionnaires, aux anarchistes que cet appel s’adresse.

    À ceux-là nous avons le droit de demander qu’ils fassent tout leur devoir pour les deux condamnés, otages de la guerre de classe dans les mains de l’ennemi.

    Que doivent-ils-iis faire encore ? Les défendre jusqu’au bout !...

    Dans les tribunaux et sur les places publiques.

    Porter l’appel, contre la décision du juge, à la Cour suprême d’État !

    Agiter partout où sont des travailleurs la cause de SACCO et de VANZETTI.

    Donner aux prisonniers la plus grande assistance légale et la plus étroite assistance économique et morale.

    Révéler le guet-apens judiciaire par la parole et par la presse.

    Que l’on fasse partout des meetings.

    Que l’on recueille des fonds.

    Et que l’agitation s’élargisse et s’intensifie le plus possible, qu’elle se maintienne vivace.

    La situation ne fit jamais aussi claire qu’aujourd’hui.

    SACCO et VANZETTI ne comptent que sur la masse prolétarienne.

    C’est mieux ainsi. Il ne pouvait humainement en être autrement. Ayant perdu l’espérance d’un facile triomphe les accapareurs de bienfaisance, les pécheurs en eau trouble de la conciliation sociale se refroidissent.

    SACCO et VANZETTI sont clés nôtres.

    Nous devons les défendre, avec toutes les énergies, par toutes les audaces, sans mesurer la solidarité économique et morale dont ils ont bessoin.

    Il n’est pas honnête de mesurer l’effort à fournir aux probabilités du succès. il pourrait ne rester qu’une probabilité sur cent, il faudrait se battre pour celle-là, afin d’avoir pour soi la conscience d’avoir fait son propre devoir.

    Ou l’on écrit à la cause pour laquelle on lutte ou l’on n’y croît pas. Le cas SACCO et VANZETTI est une cause poétique ; c’est une balade politique. Nous devons tous faire des efforts pour la vaincre, même si les probabilités du succès s’évanouissant. Justement à cause de cela.

    Parions clairement ; nous ne voulons tromper personne ; du train dont vont les choses, il y a bien peu à espérer de la Cour suprême. Nous pouvons presque prédire que celle-ci validera la décision du juge.

    Est-ce pour cela que nous devrions atténuer notre œuvre et réduire la défense à une formalité judiciaire ?

    Non, mes amis. Nous avons foi dans les masses ouvrières, toujours généreuses pour une bonne cause et dans l’imprévu qui a si souvent beau jeu dans les événements humains.

    Nous avons dépensé des sommes énormes, mais il est nécessaire que nous en dépensions encore d’autres. Qui voudra mettre un prix à la vie de deux hommes, de deux militants de la cause prolétarienne ?

    Le cas SACCO et VANZETTI doit revivre dans la conscience publique avec la passion de jadis.

    Quelle que soit l’issue de ce drame judiciaire, il faut que les prisonniers entendent dans leur solitude la voix fraternelle des travailleurs, pour qu’ils ne se sentent pas abandonnés de ceux qu’ils ont tant aimés et pour lesquels ils souffrent depuis plus de quatre dans une épouvantable agonie.

    Tous à l’action pour les libérer !

    Ouvriers manuels et intellectuels ; Hommes de conscience et d’idéal ; Joignez-vous tous à nous dans la campagne pour libérer les deux innocents et ne manquez pas d’assister à toutes les manifestations qu’organiseront en leur faveur le COMITÉ 8ACCO-VANZETTI, l’UNION ANARCHISTE et le COMITÉ DE DÉFENSE SOCIALE.

    SACCO et VANZETTI espèrent en vous !

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    sources :

    Page intérieure dans Le Libertaire : quotidien anarchiste du 4 janvier 1925 (31e année, n° 382, 3e série).