prison

 

 

Affichage par année

331 affiches :

 

    [Manifesto aos trabalhadores conscientes]

    notice :
    Image (fixe ; à 2 dimensions)
    [
    Manifesto aos trabalhadores conscientes]. — Lisboa Lisbonne : [s.n.], . — 1 affiche (impr. photoméc.) : n. et b. ; x × y cm.

    • Affiches par pays  : Portugal
    • Lieux d’archivages  :
    • Liste des thèmes  : marxisme  ; prison  ; répression  ; syndicalisme : syndicalisme révolutionnaire
    • Géographie, géopolitique et Histoire  :
    • Noms cités (± liste positive)  : Maria, Manuel (....-1922)
    • Presse citée  :
    • Vie des mouvements  :
    notes :
    descriptif :


    [ texte ]

    texte :

    Manifesto aos trabalhadores conscientes

    Camaradas :

    E’ após uma analise aturada á situação social revolucionaria do nosso paiz, que nós somos constrangidos a vir a publico, dar parte de uma resolução algo importante por nós tomada, pois que ela é o inicio de uma nova era de processos de camaradagem o solidariedade entre as duas modalidades distintas — Marxismo, hipocritamente encoberto com a mascara de Comunismo, e Comunismo libertario.

    Com origem em dissidencias e personalismos, e numa contenda de principios filosofico-sociais, fundou-se em Portugal um partido politico denominado : Partido Comunista.

    Este Partido, cujas bases assentam nas teorias marxistas e que tende á conquista do poder politico-estatal, entravando por esta forma a marcha da Revolução que aspira á conquista da integra emancipação humana e á supressão de todo o principio de autoridade, alberga no seu seio individuos de caracter duvidoso, cujo proceder tem dado ensejo a merecer a mais completa repulsa de todo o trabalhador consciente.

    Sabemos que nessa facção politica existem individuos cuja intenção é boa. Contudo, reconhecemos que estão mal colocados, pois se encontram fora do seu campo de acção.

    Sucede isto, pelo facto desce partido se acobertar sob a bandeira do comunismo, atraindo por esta fórma bastantes camaradas incautos, que julgam vêr nele uma força revolucionaria, suficiente a preparar a Revolução num curto espaça de tempo.

    Porem a força das circunstancias e a propria ideologia do Partido teem evidenciado a incapacidade deste em fazer algo de concreto pela emancipação do proletariado, tendo começado já as divergencias e as desilusões.

    A provar esta nossa asserção está o facto do nosso desditoso camarada Manuel Maria, filiado nesse partido, que reconhecendo o campo falso em que estava colocado teve a consciencia de regressar ao campo sindicalista revolucionario, o que ocasionou o seu assassinato infame por um bando de facinoras que, ainda não satisfeitos com isto, não tendo saciado a sua sede de sangue, teem ameaçado de morte camaradas nossos por terem tido e lealdade de verberar o seu procedimento.

    Outros ha, que querendo seguir o exemplo de Manuel Maria, o não teem feito, talvez pelo receio de serem victimas do sectarismo dessas criaturas, cujo procedimento ignobil se assemelha aos « fascistas » italianos, pois o seu fito não é outro senão o desmantelamento da organização operaria.

    Poder-nos-hão objectar que o Partido Comunista não pode ser responsavel pela obra criminosa e demasiadamente cobarde que uma reduzida meia duzia de malucos impunemente vem realisando.

    Mentira ! respondemos nós, que pela causa revolucionaria proletariana temos sacrificado o nosso bem estar, a nossa saude e a propria Liberdade por tempos infinitos.

    O Partido Comunista não repudiando até hoje o assassinato do nosso inolvidavel camarada, provou insofismavelmente a sua abjecta cumplicidade num crime tam hediondo. Os miseraveis acobertam-se sob a sua bandeira, e o Partido Comunista não ousa escorraçar das suas fileiras essa malta miseravel, sem nobresa nem ideal, ralé desprezivel, incapaz dum gesto que dignifique, mas disposta a praticar as mais degradantes baixesas humanas.

    Em face do que acabamos de narrar, é num indignado assomo de revolta que nós sindicalistas revolucionarios presos por delicto social, de dentro desta masmorra nos dirigimos a vós, para ponderardes bem na obra de vil traição que estes individuos estão executando e definirdes qual a sua situação perante a massa trabalhadora consciente.

    Por nossa parte, desde já constatando a maneira deslial e indigna como teem procedido, publicamente declaramos ter tomado as seguintes deliberações :

    Tomar na devida consideração aqueles que fazendo parte desse Partido, já estivessem presos á data do atentado a Manuel Maria ;
    recusar a nossa camaradagem e solidariedade a quaisquer individuos que continuem fazendo parte dessa organização ;
    repudiar todo o auxilio moral e material que nos queiram prestar os mesmos individuos, visto eles serem nossos inimigos e o seu obulo vir manchado com o sangue dum camarada que baqueou victima da paixão cega dos neo-comunistas convertidos em “fascistas” ;
    afirmar a nossa inabalavel crença no Ideal anarquista, reconhecendo o Sindicalismo revolucionario como unico meio de luta para a sua efectivação.

    Abaixo os traidores !
    Abaixo os « fascistas » portugueses !
    Viva o Comunismo libertario I

    Cadeia do Limoeiro, 1 de Novembro de 1922.

    Os sindicalistas revolucionarios presos por delito social,

    Manuel Vieira — João Nunes — Antonio Joaquim Pato — Joaquim Pita — Avelino de Castro — Jaime de Campos — Raul dos Santos — Sebastião Vieira— Antonio Manuel Vinhais — Joaquim Fernandes Talhadas — Artur Gonçalves — Antonio Soares Branco — José Agostinho das Neves — José Lopes — José Gordinho — Joaquim Mendes — Manuel de Castro Simões — Urbano Alves — Alvaro Damas — Manuel João — Carlos Correia — Antonio Torres — Manuel Ramos — Henrique Rolim Ramos — Manuel Viegas Carrascala — Antonio José d’Almeida — Quirino Fernandes José Nunes dos Santos — José d’Almeida Figueiredo — Sebastião da Costa Brito — Fernando Pedro Candido — Bernardino Sebastião Paiva — Salvador de Matos Filipe — Antonio Chagas — Pedro de Matos Filipe — Bernardo Costa — Candido Rodrigues Mendes — Bernardo Montes — José Bernardino dos Santos — Antonio Louçã — Francisco Luiz — Dionildo Novais — Francisco Costa — Francisco de Oliveira — Albano Costa — José Vicente — José Rodrigues Pereira — Joaquim Pedro — Estevão Azenha — José Maria da Silva — José Rodrigues

    […]a Ass. dos Comp. Tipograficos


    sources :

    http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=04525.068



    [Électeurs endurcis !]

    notice :
    Image (fixe ; à 2 dimensions)
    [
    Électeurs endurcis !]. — [S.l.] : UA__ - UAC_ - UACR (Union anarchiste… [communiste] [révolutionnaire]), (Fraternelle (Paris), La). — 1 affiche (impr. photoméc.) : n. et b. ; x × y cm.

    • Affiches par pays  : France
    • Lieux d’archivages  :
    • Liste des thèmes  : antimilitarisme  ; bagne  ; délégation de pouvoir (élections)  ; pacifisme  ; presse  ; prison
    • Géographie, géopolitique et Histoire  : guerres : Guerre mondiale , 1 (1914-1918)
    • Noms cités (± liste positive)  : Cottin, Émile (1896-1936)  ; Morand, Jeanne (1883-1969)  ; Rolland, Gaston
    • Presse citée  : Libertaire (1895-1939), Le
    • Vie des mouvements  : soutien à militants
    notes :
    descriptif :


    [ texte ]

    texte :

    Élections législatives du 11 mai 1924 — Liste libertaire

    Électeurs endurcis !

    Plus de cinquante années de suffrage universel, pendant lesquelles le benêt populo a été constamment berné avec les mêmes boniments, ne vous ont pas encore démontré l’inanité, la nocivité même du bulletin de vote comme moyen de combat pour la défense de votre existence.

    Nous le regrettons, nous vous plaignons fort, mais aussi nous ne désespérons pas d’être un jour entendus de vous.

    En attendant, faites-nous le plaisir de nous lire jusqu’au bout ; ensuite vous retournerez à vos occupations. Mais si vous êtes des gens normaux, bien doués, nous vous mettons au défit de terminer la lecture de de cette affiche sans que votre cœur s’émeuve à la pensée des malheureux qui, cette année encore, ne sentiront qu’à travers les vitres opaques, les grillages ténus et les barreaux solides d’une prison, le renouveau qu’amène le printemps.

    Ils en appellent à vous désespérément

    Ils sont près de cent mille, dans les bagnes civils et militaires, qui ont mis en vous, peuple français, toute leur espérance. Ils n’ont plus cette confiance dans les parlements et ils ne comptent que sur vous et votre énergique action — ouvriers et hommes de cœur de tous les partis — pour les tirer de leur géhenne.

    Qu’ont-ils fait ?

    Beaucoup d’entre-eux n’ont pas fait cette guerre sans en trouver une nausée profonde et à la fin leur conscience l’a emporté sur tout : sur les préjugés patriotiques, sur les conseils intéressés des diplomates et des soudards, sur la crainte de l’avenir, et, bravement, ils ont déserté.

    Beaucoup d’autres ont commis une de ces mille infractions que le code militaire napoléonien réprime si implacablement.

    D’autres encore ont chapardé par ci par là de quoi ne pas mourir tout à fait de faim.

    Tous ont très bien agi puisqu’ils n’ont fait aucun tort à leurs pareils en misère et en esclavage.

    Nous, qui portons sur eux et leurs actes ce jugement approbatif, nous sommes des anarchistes. C’est dire que nous sommes disposés par nos conceptions à approuver tout ce qui sape cette société faite d’arbitraire sans nom.

    Vous, qui êtes encore des électeurs, vous admettez la soumission aux lois et vous ne comprenez pas toujours, et approuvez encore moins, ceux qui se rebellent contre elles. Mais si vous êtes francs et honnêtes — et vous l’êtes — vous ne pouvez consentir à ce que ces « fautifs » demeurent en prison alors que les grands voleurs des régions dévastées et les généraux assassins sont couverts d’honneurs.

    Ceux-là ont réhabilité l’humanité

    Parmi les cent mille emprisonnés privés, depuis des années, des tendresses d’une maman, des caresses d’une compagne, des baisers si doux des tout petits, ils se trouvent des individus d’élite qui méritent, outre votre fraternelle pitié, tout votre admiration.

    Émile Cottin, Gaston Rolland, Jeanne Morand sont de ceux-là.

    L’opinion publique s’est déjà prononcée en leur faveur sans que leurs bourreaux lâchent prise. Il faut que la pression populaire se renouvelle et vainque cette fois.

    Émile Cottin voulut venger les morts de la guerre et blessa légèrement le sinistre et jusqu’auboutiste effréné Clemenceau.
    Voici ce qu’il écrit à son frère : « Après cinq années d’emprisonnement, je me trouve dans le même état d’esprit qu’aux premiers jours de mon incarcération. Je ne regrette point ma jeunesse perdue et je donnerais de grand cœur ce qui me reste de vie pour que les hommes n’aient plus de raisons de s’entretuer jamais. »

    Gaston Rolland s’est refusé à porter les armes ; il a préféré obéir à sa conscience plutôt qu’à la soldatesque avide de carnage.
    Entendez-le déclarer au Conseil de guerre : « Je ne me repends de rien. Ce n’est pas par couardise, ni par intérêt personnel que je suis insoumis. Si je l’avais voulu, ma connaissance de l’acier m’aurait ouvert les portes d’une usine. Mais je me refuse à fabriquer des instruments d’assassinat aussi énergiquement qu’à assassiner moi-même. Je suis insoumis par principe. »

    Jeanne Morand fit du pacifisme durant la guerre et vit la patte de la « Justice » s’abattre sur ses faibles épaules. Récemment il lui fut refusé de se rendre au chevet de sa mère mourante.
    Et voici la lettre qu’elle adressait alors au gardes des Sceaux : « Voilà près d’un mois que je fais vainement appel à votre esprit de justice et à vos sentiments d’humanité — que je vous implore pour ma mère, non pas pour moi — c’est à croire que votre cœur est de pierre et que la Justice à laquelle vous présidez est tout simplement l’Injustice. »

    Vous ne voterez pour nous, ni pour personne

    Passants, qui nous lisez, nous ne venons pas quémander vos suffrages. Nous serions heureux si nous avions réussi à attirer votre attention attendrie sur le sort des embastillés qui ne sont pas plus coupables que nous et vous, beaucoup moins que ceux qui nous gouvernent, et qui ont bien droit aussi, n’est-ce-pas, au peu de libertés qui nous sont accordées.

    Ne pensez pas les libérer en votant blanc, tricolore ou rouge.

    Pour les libérer il faut être prêts à vous libérer vous-mêmes et ce n’est pas votre cas puisque vous vous apprêtez à aller voter, à vous donner des maîtres, des lois et des prisons.

    Hélas ! par votre faute, les cent mille emprisonnés risquent fort de voir durer leur supplice.

    Mais il se peut que quelques-uns d’entre-vous aient parcouru cet appel avec fruit ; alors soyez des nôtres, apprenez à mieux nous connaître, approfondissez nos doctrines et joignez-vous à nous dans nos manifestations pour toute l’amnistie.

    Commencez par lire chaque jour le Quotidien anarchiste Le Libertaire

    ce sera déjà entre vous et nous le commencement du lien de solidarité qui deviendra de plus en plus indestructible.

    Vive l’amnistie et l’anarchie !

    Vu, le candidat

    [marque syndicale] [Imp. "La Fraternelle", 55, rue de Pixéricourt, Paris ?]


    sources :

    Affiche est tirée du livre de Violette et Juanito Marcos : Itinéraire d’un anarchiste : Alphonse Tricheux, 1880-1957, éditions Loubatières, Toulouse, mars 2011.

    Il s’agit peut-être de l’affiche annoncée dans Le Libertaire du 17 avril 1924 (30e année, série 3, n° 122) :

    Notre campagne antiparlementaire
    Une affiche est prête
    Notre première affiche, celle ayant trait à la question de l’Amnistie, est éditée.
    Vous la trouverez, camarades de la région parisienne, dans nos bureaux, 9, rue Louis-Blanc. tous les jours, de 9 heures à midi et de 11 heures à 19 heures.
    Les amis de province la recevront, en autant d’exemplaires qu’ils désireront, en s’adressant à Rouaux, au Libertaire, 9, rue Louis-Blanc.
    D’ailleurs vous êtes, les uns et les autres, priés de vous entendre avec ce camarade pour tout ce qui concerne la campagne antiélectorale et les renseignements dont vous pourriez avoir besoin.
    Envoyez les fonds toujours à notre administrateur en utilisant le chèque-postal Lentente 656-02.


    1924
    Affiche liée















    [Prolétaires, ne vous arrêtez pas ici… encore un effort si vous voulez être des hommes]

    notice :
    Image (fixe ; à 2 dimensions)
    [
    Prolétaires, ne vous arrêtez pas ici… encore un effort si vous voulez être des hommes]. — [S.l.] : [s.n.], [ca ] (Imprimerie spéciale [Impr. spéc.]). — 1 affiche (impr. photoméc.) : n. et b. ; 45 × 34 cm.

    • Affiches par pays  : France
    • Lieux d’archivages  : CIRA (Lausanne)
    • Liste des thèmes  : insurrectionnalisme  ; prison  ; révolte
    • Géographie, géopolitique et Histoire  :
    • Noms cités (± liste positive)  :
    • Presse citée  :
    • Vie des mouvements  :
    notes :
    descriptif :


    [ texte (beaucoup) ]

    texte :

    Prolétaires, ne vous arrêtez pas ici…

    Nous ne connaissons pas d’autre beauté, d’autre fête que celle qui détruit l’abus des banalités quotidiennes et des sentiments truqués. « Le criminel rompt la monotonie et la sûreté quotidienne banale de la vie bourgeoise » (Marx). Les délits ne nous importent pas si ce n’est celui qui les contient tous, l’insurrection. C’est cette fête qui contient l’unique sérieux.

    […]

    […]

    […]

    […]

    […]

    […]

    […]

    […]

    […]

    Les détenus en particulier expriment ainsi une nouvelle conscience de prolétaire dans la conscience de ne pas être isolés. Ils sont l’avant-garde des hommes perdus qui ont conscience de l’être. La lie de la société est ainsi à l’avant-garde de la révolution, « la mauvaise part qui produit le mouvement de l’histoire en commençant la lutte » (Marx).

    Un coup de vent et un coup de main sont suffisants pour que le jeu devienne total, pour que tout soit remis en jeu, pour que la violence destructrice libère sa positivité.

    « Du plaisir de créer au plaisir de détruire, il n’y a qu’une oscillation qui détruit le pouvoir ».

    … encore un effort si vous voulez être des hommes

    Imprimerie spéciale ZJG


    sources :
     








    [Le prove dimostrano che le bombe del 12 dicembre 1969 furono messe dai fascisti... Valpreda libero subito]

    notice :
    Image (fixe ; à 2 dimensions)
    [
    Le prove dimostrano che le bombe del 12 dicembre 1969 furono messe dai fascisti... Valpreda libero subito]. — Firenze Florence : Gruppi anarchici toscani, . — 1 affiche (impr. photoméc.), coul. (une  : bleu , papier blanc ) ; 100 × 70 cm.

    • Affiches par pays  : Italie
    • Lieux d’archivages  : CIRA (Lausanne)
    • Liste des thèmes  : prison  ; répression
    • Géographie, géopolitique et Histoire  :
    • Noms cités (± liste positive)  : Borghese, Emilio  ; Gargamelli, Roberto  ; Valpreda, Pietro (1933-2002)
    • Presse citée  :
    • Vie des mouvements  : soutien à militants
    notes :
    descriptif :


    [ texte avec cadre bleu ]

    texte :

    Le prove dimostrano che le bombe del 12 dicembre 1969 furono messe dai fascisti per volontà dei padroni. “La strage di stato” è servita : per bloccare le lotte autonome dell’autunno caldo, per giustificare l’attuale governo d’ordine, per rafforzare la volontà antiproletaria.

    Ma nonostante ciò le lotte autonome stanno riprendendo forza in tutto il paese e dovunque si è generalizzata la mobilitazione per la libertà di Valpreda, Gargamelli et E. Borghese.

    I padroni e lo Stato hanno voluto le bombe e le hanno usate contro la sinistra, ed ora cercherebbero di usare anche un’eventuale scarcerazione dei compagni, sulla base di procedure penali e non come innocenti, per darsi un “volto democratico” e nascondere la loro volontà reazionaria.

    Il fatto che polizia e magistratura abbiano inutilmente cercato di nascondere la responsabilità padronale e fascista nella strage, dimostra ancora una volta che la reale funzione dello Strato è quella di garantire il privilegio del Potere di una classe a danno di un’altra.

    Mobilitiamoci per un processo politico contro i padroni, i fascisti e lo Stato ed imporre la scarcerazione dei compagni detenuti innocenti.

    Valpreda libero subito

    Gruppi anarchici toscani

    Firenze, 29-10-’72

    Tip. M. Salvadori - via de’ Macci, t9r - Firenze


    sources :
     












    [Lettre de prison des inculpés des GARI]

    notice :
    Image (fixe ; à 2 dimensions)
    [
    Lettre de prison des inculpés des GARI]. — [S.l.] : [s.n.], (Imprimerie quotidienne (Fontenay-sous-Bois)). — 1 affiche (impr. photoméc.) : n. et b. ; 56 × 27 cm.

    • Affiches par pays  : France
    • Lieux d’archivages  : CIRA (Lausanne)
    • Liste des thèmes  : justice  ; prison
    • Géographie, géopolitique et Histoire  :
    • Noms cités (± liste positive)  : Camilleri, Michel  ; Cuadrado, Floréal  ; Delgado, Raymond  ; GARI (Groupes d’action révolutionnaire internationalistes, 1974)  ; Ines Torres, Mario  ; Martinez, Jean-Michel  ; Menrique, Victor  ; Rouillan, Jean-Marc (1952-....)
    • Presse citée  :
    • Vie des mouvements  : soutien à militants
    notes :
    descriptif :


    [ Lettre des inculpés et communiqué n° 2 ]

    texte :

    Lettre de prison des inculpés des GARI

    Après avoir vainement tenté d’obtenir le statut politique par la voie normale et par la grève de l’instruction, après avoir été victimes de la répression pénitentiaire quand nous avons refusé de subir de nouvelles brimades, nous sommes contraints de faire la grève de la faim, bien que nous soyons hostiles à ce mode d’action.

    Mais c’est tout ce qu’il nous est possible de faire : la grève de la faim ou la soumission aux injustices et à l’arbitraire des autorités politiques, judiciaires et pénitentiaires.

    Il va de soi pour nous :
    — que les hommes ne peuvent vivre pleinement quand leur liberté est fortement entravée dans tous les systèmes politiques existants.
    — qu’il est absolument criminel d’enfermer un individu 22 h sur 24 dans une cellule malsaine de 6 m2 en leur refusant volontairement la satisfaction des besoins les plus élémentaires (air, nourriture, sexualité, contacts humains, etc.).
    — que la délinquance et les délinquants sont produits par la société actuelle.
    — que tous les délinquants sont d’abord des hommes et qu’en tant que tels, ils ont tous des besoins vitaux à satisfaire, quelles que soient leurs motivations (« politiques » ou de « droit commun »), la nature ou la gravité de leur délit.

    Cependant, nous sommes conscients de la fonction de la Justice et de la prison qui consiste à contribuer au maintien du système politico-économico-social existant, basé sur l’exploitation et l’oppression.

    Tant que subsistera ce système, les prisons existeront et les hommes seront considérés comme u bétail qui produit et qui consomme selon les exigences du capital, et que l’on enferme quand ils s’écartent du troupeau et refusent d’aller tristement, résignés, à l’abattoir.

    Dans ce système, on distingue les détenus de « droit commun » des détenus « politiques ». En ce qui nous concerne, nous avons été incarcérés pour des raisons politiques et nous avons été traités d’une manière particulière :
    — garde à vue de six jours (avec interrogatoire policier sans pouvoir bénéficier d’une assistance quelconque, ou communiquer avec l’extérieur).
    — tribunal d’exception (Cour de sureté de l’État).

    Or, si l’on nous fait subir ce traitement spécial, on nous refuse les droits que cela implique au niveau de la détention.

    C’est-à-dire que l’on nous refuse le droit de nous exprimer et de nous défendre politiquement.

    C’est pour cela que nous réclamons un véritable statut politique applicable à tous les prisonniers politiques, conscients que nous pouvons, dans le cadre de notre action, exiger une reconsidération générale du régime de détention en France (ce qui n’empêche pas que nous soyons solidaires de tout mouvement de détenus de « droit commun » réclamant une amélioration des conditions de détention).

    Par véritable statut politique, nous entendons :
    — droit de réunion libre dans une salle spéciale pour tous les détenus politiques d’une même prison avec possibilité de prendre des repas en commun.
    — parloir libre pour la famille et les amis quotidiennement.
    — droit de visite libre.
    — droit de communiquer librement avec l’extérieur (abolition de la censure du courrier, correspondance secrète).
    — droit d’assistance juridique durant la garde à vue.

    Nous réclamons en outre :
    — le rapprochement, dans l’immédiat, dans des cellules contiguës, de tous les individus inculpés dans les « affaires » concernant le GARI.
    — une amélioration et un contrôle radical de la nourriture ainsi qu’une amélioration du régime des promenades, le manque de vitamines et d’oxygénation provoquant chez tous les détenus des troubles aisément constatables.

    Les emprisonnés du GARI

    communiqué n.2 — 12 janvier 1975

    Cour de sureté de l’État

    Un véritable statut politique

    Quatre militants des GARI (Groupes d’action révolutionnaire internationaliste), actuellement incarcérés à la prison de la Santé, ont entamé une grève de la faim pour obtenir le statut de prisonniers politiques. Ils font partie des sept inculpés, reconnus ou présumés membres des GARI, ayant reconnu ou étant soupçonnés d’avoir participé à certaines actions antifranquistes : Jean-Michel Martinez, Victor Menrique, Mario Ines, Michel Camilleri, Jean-Marc Rouillant, Raymond Delgado, Floréal Cuadrado.

    Tous ces militants faisaient la grève de l’instruction (en refusant de répondre aux interrogations du juge) ; ils désiraient obtenir les droits qu’implique le statut de « politique » pour pouvoir se défendre à ce niveau.

    Nou spublions aujourd’hui une lettre des grévistes de la faim de la Santé dans laquelle ils s’expliquent sur ce qu’ils réclament. Dans la nuit du réveillon du Nouvel An, plusieurs prises de parole ont eu lieu au mégaphone à l’extérieur de la prison pour soutenir leur action.

    Comité « Pour une amnistie générale »

    L’Imprimerie Quotidienne — Val-de-Marne


    sources :
     




    [L’État arnaque ; la démocratie bourgeoise vient de reconnaître un statut spécial pour les 5 emprisonnés pro-GARI]

    notice :
    Image (fixe ; à 2 dimensions)
    [
    L’État arnaque ; la démocratie bourgeoise vient de reconnaître un statut spécial pour les 5 emprisonnés pro-GARI]. — Dijon : [s.n.], (Imprimerie autonome (Dijon)). — 1 affiche (impr. photoméc.) : n. et b. ; 42 × 30 cm.

    • Affiches par pays  : France
    • Lieux d’archivages  : CIRA (Lausanne)
    • Liste des thèmes  : prison  ; répression  ; sexualité et genre
    • Géographie, géopolitique et Histoire  :
    • Noms cités (± liste positive)  : Camilleri, Michel  ; Delgado, Raymond  ; GARI (Groupes d’action révolutionnaire internationalistes, 1974)  ; Ines Torres, Mario  ; Martinez, Jean-Michel  ; Menrique, Victor  ; Rouillan, Jean-Marc (1952-....)
    • Presse citée  :
    • Vie des mouvements  : soutien à militants
    notes :
    descriptif :
    Symbole(s) utilisé(s) :

    [ texte ; dessin (prisonnier nu se masturbant) ]

    texte :

    L’État arnaque

    La démocratie bourgeoise vient de reconnaître du bout des lèvres (cf ci-contre), un statut spécial nominatif, pour les 5 emprisonnés pro-GARI ; peut-on vraiment parler d’un statut politique, comme ce fut le cas lors de la guerre d’Algérie ou pendant d’autres périodes d’agitation gauchiste (Geismar, Krivine, etc.).

    Les militants du GARI ont cessé la grève de la faim. — Les cinq membres des Groupes d’action révolutionnaire internationalistes (GARI). MM. Michel Camilleri, Raymond Delgado. Mario Ines, Jean-Michel Martinet, Victor Menrique et Jean-Marc Rouillan, inculpés d’atteinte à la sûreté l’État et incarcérés à la Santé, ont interrompu, le 7 février. la gréve de la faim qu’ils avaient commencée le 27 décembre dernier. Ils ont, en effet, obtenu satisfaction de leurs revendications : repas en commun, réunion libre et une heure de parloir pu jour. (le Monde du 9 janvier)
    [logo :]Le Monde - 15 février 1975

    Pourquoi ne veut-elle pas reconnaitre cette réalité politico-sociale ?
    — Parce qu’elle veut sauvegarder le mythe des libertés politiques sous le règne de la démocratie.
    — Parce qu’elle veut garder un "prestige de la liberté" sous sa défroque libérale.

    Pour nous la démocratie n’est que la dictature de la bourgeoisie sur le prolétariat et un système de gestion du capital quelle que soit la clique de droite ou de gauche au pouvoir.

    Car sous son règne l’oppression par le salariat sur la classe exploitée demeure la même.

    Pour elle la dictature c’est : Franco le partenaire d’Hitler et on lui tend la main. Notre but étant la destruction de toutes les prisons (Famille, Écoles, Casernes, Usines, Prisons), etc. Mais cela ne peut être le fait que de la Révolution Sociale.

    L’action réformiste juridique entreprise par certains révolutionnaires aujourd’hui pour arracher un statut politique social à la bourgeoisie française ne s’inscrit pas comme une volonté de privilège de la part de ceux-ci.

    Mais plutôt son but est d’ouvrir une brèche dans l’expression extrémiste de la société de classe : La prison.

    Cette brèche pouvant être utilisée par tout ce qu’on appelle "les droits communs" à la condition qu’ils s’expliquent politiquement et socialement leurs actes. Qu’ils accèdent par eux-mêmes et pour eux-mêmes à la conscience de classe de leurs actes. Contribution nécessaire,à l’accentuation des luttes de classe dans les taules. Dans la mesure où 95 % des prisonniers sont des prolétaires qui enfreignent la loi capitalo-bureaucratique de la propriété privée et de la morale liée à celle-ci. Les 596 étant des capitalistes trop expéditifs dans l’exploitation de la force de travail (maquereaux, escrocs, truands de la drogue et du rackett, etc.).

    Pratiquement :
    La lutte se poursuit pour :
    a) Amnistie générale pour les copains libertaires emprisonnés.
    b) assistance juridique pendant la garde à vue.
    c) Droit à la liberté d’expression pour les révolutionnaires emprisonnés (camarades pro-GARI et les divers Autonomistes).
    d) Droit de pouvoir rencontrer d’autres personnes que leur famille (journaliste, médecin, copains).
    e)Droit de rapport sexuel en prison (hétéro et homo) ceci par l’établissement de chambre sexuelle comme dans les taules du capitalisme avancé. Cela étant une exigence humaine minimale. Ceci avec l’application des possibilités contraceptives et avortives.
    f) Droit au SMIG comme pécule pour tous les emprisonnés quel que soit leur régime, unification des deux catégories sous l’appellation de Travailleurs. Ceci implique pour les travailleurs restés à l’extérieur des murs une lutte commune contre les mêmes exploiteurs. (Qu’ils s’appellent Parti Communiste avec les boulots sur-exploités sur les gadgets du journal Pif ou les épingles Bonus etc...) travaux exécutés dans les prisons.

    Des individualistes libertaires solidaires

    Le 15/2/75 Imp. Autonome Dijon


    sources :

    Texte commentant une coupure du Monde du 15 février 1975. Image déjà parue dans CAP : journal des prisonniers, n° 38 (juillet 1976).






    [Avis de recherche... Les 4 bandits des GARI ont profité de leur transfert...]

    notice :
    Image (fixe ; à 2 dimensions)
    [
    Avis de recherche... Les 4 bandits des GARI ont profité de leur transfert...]. — [S.l.] : [s.n.], . — 1 affiche (impr. photoméc.), coul. (une  : brun , papier blanc ) ; 56 × 40 cm.

    • Affiches par pays  : France
    • Lieux d’archivages  : CIRA (Lausanne)
    • Liste des thèmes  : prison  ; procès  ; répression
    • Géographie, géopolitique et Histoire  :
    • Noms cités (± liste positive)  : GARI (Groupes d’action révolutionnaire internationalistes, 1974)
    • Presse citée  :
    • Vie des mouvements  : soutien à militants
    notes :
    descriptif :


    [ faux texte du juge d’instruction, orné des photos de Giscard-d’Estaing et de trois de ses ministres (Poniatowski, Lecanuet, Chirac) ]

    texte :

    Avis de recherche

    Les 4 bandits des GARI ont profité de leur transfert de la Cour de sûreté de l’état aux assises, pour s’évader

    Récompense

    Ceux qui nous gouvernent manipulent la juridiction au fil des évènements et de leur inspiration. Il y a 2 ans, pour faire plaisir à Franco, ils inculpent les GARI (Groupes d’action révolutionnaire internationalistes) en Cour de sûreté de l’État — aujourd’hui, Franco est mort, il s’agit de dépolitiser leur combat : la raison d’État les transforme en bandits, transfère leur dossier aux assises et nomme un juge à sa dévotion.

    On a pensé en haut lieu que je me prêterais à ces manœuvres. Bien que juge, j’ai ma dignité. Je me déclare donc incompétent sur un dossier aussi clairement politique. Je porte l’affaire à la connaissance de tous et vous laisse juge.

    Guy-Louis Pia, juge d’instruction au tribunal de grande instance de Paris


    sources :

    Paru en 1976 et en format 52 × 40 cm — et non 56 × 40 cm — d’après Les GARI, 1974 : la solidarité en actes (CRAS, 2013).






    [Le Canard qui volait contre le vent]

    notice :
    Image (fixe ; à 2 dimensions)
    [
    Le Canard qui volait contre le vent]. — Saint-Nazaire : le Canard qui volait contre le vent, [ca ]. — 1 affiche (impr. photoméc.), coul. (quatre ou plus ) ; x × y cm.

    • Affiches par pays  : France
    • Lieux d’archivages  : CDA (FA, Paris)
    • Liste des thèmes  : prison  ; Non anarchisme
    • Géographie, géopolitique et Histoire  :
    • Noms cités (± liste positive)  : Gatti, Armand (1924-2017)
    • Presse citée  :
    • Vie des mouvements  :
    notes :
    descriptif :
    Symbole(s) utilisé(s) :

    [ texte (manuscrit) ; dessin (canard géant avec des paysages ruraux, urbains, industriels, etc. sur le corps) ; vignettes ]

    texte :

    Le canard qui volait contre le vent

    Le canard sauvage ne vole pas pour ajouter un spectacle de plus dans un monde de la marchandise est le dénominateur commun de toutes les idéologies mais une réflexion au niveau de toute une ville. Tous les Nazairiens, ceux qui participent et ceux, beaucoup plus nombreux — en fonction de loi d’inertie — qui ne participent pas, tous devront répondre à un moment donné : Une ville ouvrière peut-elle se donner la possibilité de changer le sens de l’histoire ?

    Pour changer le sens de l’histoire il faut, avant toute chose prendre conscience des grands problèmes qui agitent notre époque, que l’on confond presque toujours avec ceux qui ont agité l’époque précédente.
    D’où un combat toujours dépassé, toujours mené contre des fantômes.

    Nous commencerons ce combat (ou ce voyage, ou cette longue marche) pour une fable à inventer aux dimensions de la ville.

    Le Canard qui volait contre le vent.

    Le canard qui volait contre le vent


    sources :

    D’après une œuvre d’Armand Gatti : http://archives-gatti.org/index.php?art=69